O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) manifestou pesar pela morte de Santrosa, cantora trans de 27 anos e suplente de vereadora em Sinop (MT), encontrada morta em circunstâncias que chocaram a cidade. O MDHC expressou solidariedade à família e aos amigos e destacou o compromisso da artista com a inclusão cultural das periferias no estado.
Santrosa era conhecida por sua atuação política em pautas voltadas à cultura e à identidade das comunidades periféricas de Mato Grosso. O ministério ressaltou a necessidade de uma investigação rigorosa para responsabilizar os envolvidos e lembrou que o Brasil lidera, há 14 anos, as estatísticas globais de mortes de pessoas trans e não binárias, vítimas da transfobia.
Leia a nota na íntegra:
É com profundo pesar que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lamenta e se solidariza com os familiares e amigos de Santrosa, mulher trans, cantora e suplente de vereador do município de Sinop, no Mato Grosso (MT). Na política, ela defendia pautas voltadas à cultura para comunidades periféricas, com foco na inclusão e no fortalecimento da identidade das periferias no Mato Grosso.
Com apenas 27 anos, a artista e ativista foi vítima de um crime cruel, que deve ser investigado pelas autoridades competentes para que seja feita a devida punição dos criminosos. Infelizmente, o Brasil é o país que mais registra mortes de pessoas trans ou não binárias no mundo, em decorrência da transfobia, há 14 anos seguidos. Reafirmamos que a LGBTQIAfobia é crime e pode ser denunciada pelo Disque 100.
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
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